Comentários
Diário de Seriador Diário de Seriador Author
Title: [REVIEW] Castle S06E10 - THE GOOD, THE BAD & THE BABY
Author: Diário de Seriador
Rating 5 of 5 Des:
Espere. Mais um pouco.  Um dia. Dois. 47 dias. 47 semanas. 47 anos. Não, nem espere porque eu me recuperar da fofura desse episódio é algo ...
Espere. Mais um pouco.  Um dia. Dois. 47 dias. 47 semanas. 47 anos. Não, nem espere porque eu me recuperar da fofura desse episódio é algo que não vai acontecer  tão cedo. 


Pulamos de um episódio extremamente tenso como “Disciple” e entramos numa zona que tem sido a zona de conforto da série. Episódios com ênfase em Caskett não falham. Eles agradam o público e são fofos de se ver. E, bem, este foi escrito por ninguém menos que Terri Miller. O que esperar além de uma overdose de paixão e amor? 

Eu não esperava algo diferente desse fim de Castle no ano. O episódio de semana passada terminou naquele clima de tensão, terminou nos 220V. A série está sabendo equilibrar e isso é importante, nem só Caskett, nem só tensão. “The Good, The Bad & The Baby” veio para ser aquela baunilha faltante para adoçar nosso café antes desse pequeno hiatus. 

Essa foi uma visão do futuro Caskett. Algo que temos imagino a bastante tempo e ver isso ser transmito para a tela foi maravilhoso. O caso, no fim das contas, foi secundário. O seu real objetivo foi introduzir um bebê – fofíssimo- na trama e nos mostrar que a Beckett tem muito a aprender, Castle muito a ensinar, e nós vamos com certeza morrer quando esse dia chegar.

Vamos introduzir alguns dos elementos e jogá-los na panela de pressão chamada Castle. Quando um motorista de uma limusine durante a noite acaba entrando, cheio de tiros, com um bebê a tira a colo numa igreja as coisas podem ficar interessantes. Mas, de onde vem o bebê? Não, Castle..não nesse sentido. 

Castle, me encantou numa magnitude absurda nesse episódio. Sabe aquele Castle paizão lá da primeira e segunda temporada? Ele voltou com força total ao encontrar aquele bebê, sem pais conhecidos. Castle e Beckett acabam por cuidar do mesmo “Cosmo” – graças a Deus Alexis nasceu menina, porque Cosmo..meu Deus- O olho dele brilhava e seu instinto protetor era contagiante. Sim, encantador de Bebês. Sim, RHD. Sim, Castle. Você esteve demais. 

O futuro de Cosmo estava sendo decidido pelo serviço social e, enquanto isso, nós tivemos uma visão ampla de outra, em as mil, facetas da Beckett. Kate não é aquilo que você classificaria como maternal. Pelo contrário, Kate parece estar lutando uma crise existencial do gênero: Não levo jeito com crianças e eu terei uma – ou três- no futuro. Beckett, no fundo, adora crianças e isso já ficou visível lá na season 1, lembram? “Little Girl Lost” foi o meu principio de vontade de ver Beckett na versão mamãe e as carinhas e os sorrisos – que ali eram Stana, não tente nos enganar- apenas me deixaram mais certa que o que ela precisa é apenas...pegar o jeito. Ryan, por outro lado, tem um filho como certeza (e eu aqui querendo muito ver a Jenny dando as caras na série) e leva o mínimo jeito com crianças. E ver nosso pequeno Leprechaun assustado com o “Ai meu Deus, eu não estou pronto” foi o ápice da fofura de um Ryan empata beijo.

Castle nos mostrou seu lado amedrontado também e eles nos mostraram que, mais uma vez, uma conversa direta pode resolver as coisas. Não é novidade alguma que Castle criou Alexis sozinho e que isso sempre foi algo digno de nota e incomodo. Quando Beckett se declara não ser do tipo maternal, ser toda sem jeito, como se o bebê fosse um pequeno ser que iria comê-la viva, Castle fica preocupado e ele é realista com ela. Ele não queria que isso acontecesse de novo, não com ela. Mas ele logo percebe que Beckett não é Meredith. Não é aquela que vai para Paris, grava seus filmes e esquece da filha. Não, quando chegar o tempo, com eles vai ser diferente. Beckett não o deixará criar o filho deles sozinho. 

Castle e Beckett acharam seu timming. Rick foi guiando e mostrando que Cosmo, que no fim descobrimos ser Benny, não iria fazer nada além de berreiro e vomitar em sua camisa, talvez? E eles se acertaram. Beckett acabou por tomar intimidade com o bebê e depois estava mais solta com ele e isso foi fofo de ver. Beckett é mutável, ela se adapta e ela mostrou que pode se adaptar facilmente a faceta de mãe. E ela seria uma mãe das boas. Ao contrário da faceta de pai de Ryan, coitada da Jenny.

Preciso ressaltar que outra fofa com o bebê, além de Martha alimentando o pobre pela manhã enquanto os “pais por um dia” dormiam no sofá, foi Lanie. Ela estava derretida e, olha isso Espo, ela leva jeito pra caramba com criança. Alias, nesse episódio todos foram fofos. Até Alexis! Sim ela foi.

No fim, Cosmo vai para a casa de seus verdadeiros pais. Mas não pense que a graça terminou por aí. Não, ainda havia o Thanksgiving da família. No começo do episódio Castle e Beckett estavam organizando a sua tradicionalidade e Castle, que não aprende que com fogo não se brinca, diz que Beckett deveria se fantasiar de Pocahontas. Bem, ela o fez e ela sabendo da possível brincadeira traz algo a altura nosso escritor vestir. Castle, ela já vestiu o traje de Nebula 9 para você e te traumatizou. Serio que você ainda insiste? 

Eu gosto desse mix de casos, ele te dá uma abertura e tempo para respirar. Eu precisava de algo leve depois naquele fim com “We’ll meet again” e "The Good, The Bad & The Baby" foi tudo que eu estava precisando. Açúcar, tempero e tudo que há de bom.

Lembrando, mais uma vez do maldito hiatus de meio de temporada, até dia 6 de janeiro.
PS: Teve 47 Reference minha gente! 
Créditos da imagem para minha companheira conspiracionista e maníaca pelo 47: Aninha
 

Sobre o Autor

 
Top