Em meio a grande saída que super heróis estão tendo no mercado, a CW embarca em mais uma história de super heróis, com um drama clichê, um assunto já batido, e uma boa dose de ação. Então a pergunta que segue é: Qual a razão de assistir a The Tomorrow People?
Dentre as estreias da CW dos últimos anos tivemos várias séries que morreram, outras que ainda vão ao ar por falta de um novo sucesso para o canal, e outras continuam pela qualidade adquirida em seu enredo, mesmo que isso não siga em todas as temporadas. Nessa Fall o canal apostou em algo que está em alta: Super heróis. Quase todos amam super heróis, e depois da excelente estréia de Arrow (tanto em audiência quanto em qualidade) o canal apostou em produzir novamente outra série no ramo, porém com algo a mais que Arrow não possui, os poderes.
The Tomorrow People é um drama misturado com um toque de comédia e uma boa dose de ação, e tem um futuro promissor se os roteiristas esquecerem um pouco o clichê habitual e apostarem em um trabalho mais diferenciado.
Voltando ao piloto em si, temos a execução dos acontecimentos bem rapidamente, levando diretamente a trama proporcionada para a temporada.
De início temos Stephen (lembrem-se que ele é primo de Stephen Amell, o Oliver de Arrow. O bacana é ele ter o nome do primo na série) que é um garoto aparentemente problemático, e que ouve vozes em sua cabeça. O personagem se encontra confuso, claro que qualquer um que estivesse ouvindo uma pessoa conversar com você iria se sentir ao menos um pouco doido, e temos Stephen acordando em lugares diferentes de onde dormiu. Essas cenas descontraídas servem para que o público pegue uma afeição pelo personagem, assim passando a se importar com ele, o que faz com que a trama tenha mais sentido. Stephen então é teletransportado para um lugar apenas com pessoas como ele com intuito de passar a acreditar que ele é um ser diferente. Dado isso temos o encontro de Stephen com Cara, a mulher que entrava em sua cabeça. Notem que os dois já possuem uma ligação emocional, o que sugere de cara que iremos ter um triângulo amoroso para a série, já que Cara e John estão juntos.
Temos então a trama do Ultra jogada em nossa cara, que serve como uma instituição para deter pessoas como os personagens introduzidos. Como já era de se esperar temos o pai de Stephen sendo uma "pessoa do amanhã" assim como ele, porém mais forte, e o drama do pai abandona filho. Deixando isso de lado o roteiro tenta passar uma tensão em relação a Ultra, para logo depois termos Stephen capturado por eles.
Cara então dá mais um indício do triângulo amoroso indo atrás de Stephen para o salvar, e dentre toda a confusão acontecendo Stephen é o único que consegue ter poderes no prédio que é "a prova de poderes", assim jogando o personagem como o mais forte da trama.
Para melhorar mais ainda o grande clichê usado é revelado que o homem que comanda o Ultra é Tio de Stephen, o que renderá muita "confusão em família".
Julgo dizer que o pai de Stephen não está morto, e mais a frente iremos descobrir que Jedikiah o mantém preso em algum lugar.
Finalizando, o episódio piloto da série serviu apenas para jogar todas as informações que o público e o personagem principal precisam saber para começar a estruturar a série. Mesmo com todos os clichês apresentados, a série tem uma boa premissa, um bom personagem principal e ótimos efeitos especiais. (Aquele da bala é a cara de Smallville, mas creio que todos lembraram). Mas não podemos nos esquecer de qual canal estamos falando. Do mesmo jeito que desenvolveu séries muito boas como Nikita e Arrow, também é responsável por séries como Beauty & The Beast, Secret Circle e Cult.
Peço desculpas se a Review ficou pequena, ou mal elaborada, porém a trama apresentada no episódio não requer muita explicação ou debate, mas torço para que a série cresça, pois mostra mais potencial que o spin off de Vampire Diaries, e Reign.
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