Oficialmente, acabou a premiere
de Castle. A segunda parte do episódio duplo que estreou a sexta temporada da
série foi ao ar domingo, e roubou todo o meu resto de ar e capacidade de
raciocinar. Castle, um dia, será minha causa mortis.
Após um fim tenso em Valkyrie, com Castle descobrindo ter menos de um dia de vida, DreamWorld vem nos mostrar o desfecho de tudo isso, de forma brilhante e de tirar o fôlego. O episódio durou 42 minutos que, para mim, não pareceram nem 10. Acho que essa foi a maior façanha de história da premiere de Castle, sempre os víamos contra o tempo, porém juntos. Quando um corria perigo e tinha pouco tempo de vida (Seja com bombas ou em um freezer), um sempre estava com o outro diferente do que houve em DreamWord. Castle corria risco eminente de vida e nada havia que Beckett pudesse fazer além de descobrir o culpado.
Achei
que no decorrer do episódio as coisas ocorreram bem calmas. Obviamente, Beckett
estava focada e preocupada com o Castle, porém, ela extremamente racional e
profissional, sabendo como deveria agir focou na investigação. Porém, isso ao
mesmo tempo ficou estranho. Ficou algo do tipo “Hey, Castle está morrendo” mas
nada de muito pânico ou reações exaltadas por seu noivo ter apenas um dia de
vida, mas parece que o botão “pânico” foi pressionado de forma bem eficiente aos 10
minutos finais do episódio. As coisas ficam extremamente emocionais próximas ao
fim, onde parece que Beckett teve um a injeção de adrenalina direto na veia
quando a hora do Castle estava próxima e eles ainda estavam longe do assassino.
Deixando
claro que absolutamente amei o episódio, ele teve lá suas falhas e me perdeu em
alguns pontos. O caso em si, tinha tudo para ser promissor. Uma investigadora
da Inteligência dos EUA sendo assassinada (com o codinome Valkyrie – Aha!), a Al-Qaeda possivelmente envolvida e secretário de segurança que parecia “não se importar” muito com as coisas –
mais uma vez, odeio políticos em Castle- acaba numa reviravolta e torna-se um
caso de pura vingança. Talvez eu apenas esteja carente de casos como os de “Pandora”
e “Linchpin” – o duplo da quarta temporada- onde a III Guerra Mundial tinha sido
extremamente bem elaborada. Tavez eu apenas esteja com saudade dos casos que me
fazem quebrar a cabeça e pensar na resolução em Castle. Achei mérito colocar essas questões de bases militares, sem citar terrorismo, na série. Ainda mais sendo questões de FBI, fez bastante sentido. Porém queria que a resolução tivesse tido mais disso também, ao envés de rumar para outro ponto. Às vezes tenho medo que
essas coisas se percam devido ao romance. Mas, In Marlowe we trust, acho que
ele sabe como lidar com essas coisas e
que Castle tem tudo par apresentar uma temporada maravilhosa.
Caskett
estava mais uma vez impecável. Castle preocupando-se se Beckett estaria bem sem
ele, ela desesperada atrás do antídoto para salvar seu noivo, Cuddy, digo, McCord, dando total cobertura à mais nova
parceira, dando indícios de que está começando a confiar na nossa KBex...esses
pequenos detalhes enriqueceram o episódio que estava me deixando agoniada pela
confusão do caso em si. Mais uma vez, vemos como Martha compreende seu filho –
como já tínhamos visto muito semelhante lá na 3ª temporada com o caso 3XK- e
percebe que tudo está errado. Mesmo que a Becks diga ao Esposito – de maneira
nada amigável – que tudo estava bem.
Vimos, também,
mesmo que breve e simples um momento
daqueles que venho sentindo falta: Alexis e Castle. Esses momentos pai e filha
que eu tanto adoro, estão voltando a aparecer. Talvez porque, devido até mesmo
ao relacionamento, as coisas se voltem mais para as famílias, essa relação
gostosa de se ver volte a ser mais frequente. Espero ansiosamente por mais.
Como assistir a cena do hospital sem reviver as cenas de Rise? Apenas as posições estavam invertidas, porém, o carinho de um pelo outro e o clima marcou da mesma forma. A ausência de respostas por parte da Kate, quando questionada pelo Castle sobre o que estava complicado "Washington ou nós?" descreve, melhor do que qualquer palavra, a confusão interna dela. Beckett sabe das respostas tanto quanto nós. Ela sabe que é incrivelmente boa, mas sabe o quanto essa carreira irá custar. Esse é momento de avaliar os custos e se questionar: Valerá realmente a pena? Castle já afirmou que estará lá para ela não importa o que aconteça, não importa o que ela decida. Agora é com a nossa atual agente e eterna detetive decidir o que ela quer e o que é melhor para ela.
Como assistir a cena do hospital sem reviver as cenas de Rise? Apenas as posições estavam invertidas, porém, o carinho de um pelo outro e o clima marcou da mesma forma. A ausência de respostas por parte da Kate, quando questionada pelo Castle sobre o que estava complicado "Washington ou nós?" descreve, melhor do que qualquer palavra, a confusão interna dela. Beckett sabe das respostas tanto quanto nós. Ela sabe que é incrivelmente boa, mas sabe o quanto essa carreira irá custar. Esse é momento de avaliar os custos e se questionar: Valerá realmente a pena? Castle já afirmou que estará lá para ela não importa o que aconteça, não importa o que ela decida. Agora é com a nossa atual agente e eterna detetive decidir o que ela quer e o que é melhor para ela.
Ao
fim do episódio Rachel deixa claro para a Beckett que as coisas em DC, são
diferentes e ali não é Nova York – outro choque de realidade, Becks- o que
deixou nossa detetive/Agente favorita com dúvidas e os fãs também. Seria isso
um indicio de que ela não está gostando de como as coisas se encaminham em DC? A falta de investigação e punição quando as coisas chegam muito próximas dos peixes grandes incomoda Kate e a faz questionar seus próprios valores de certo e errado. Ela, definitivamente, é alguém da NYPD e, embora eu ame McCord, eu não posso esperar para vela de volta ao 12th.
A estreia foi
ousada, começar com um episódio duplo não é para qualquer um, e acho que foi
uma grande estreia! Podemos esperar coisas grandiosas nessa temporada e espero
que Castle consiga se manter, como se manteve até hoje, uma série que dosa o
crime, o romance e o cômico como nenhuma outra.
PS1: Martha indo atrás dos meninos do 12th para descobrir o que estava acontecendo foi lindo.
PS2: Beckett olhando para a porta dizendo "Isso é o que parceiros fazem", repetindo as palavras de McCord, me fez ter a sensação de uma comparação entre seu antigo parceiro e sua atual. E entre DC e a boa e velha NYPD.
PS3: Castle descobrindo sobre onde o suspeito estava antes do FBI não me convenceu. Onde na galáxia vemos um escritor que sabe mais sobre investigação que Agentes federais?
PS4: E aí Mr.C, tem espaço para um agente federal em seu próximo livro?
TEXTO DE: Michelle Louise
Facebook: Mi Louise
Twitter: @Chelly_Zattera
Diário de Seriador: Facebook/ @Diariodseriador
PS1: Martha indo atrás dos meninos do 12th para descobrir o que estava acontecendo foi lindo.
PS2: Beckett olhando para a porta dizendo "Isso é o que parceiros fazem", repetindo as palavras de McCord, me fez ter a sensação de uma comparação entre seu antigo parceiro e sua atual. E entre DC e a boa e velha NYPD.
PS3: Castle descobrindo sobre onde o suspeito estava antes do FBI não me convenceu. Onde na galáxia vemos um escritor que sabe mais sobre investigação que Agentes federais?
PS4: E aí Mr.C, tem espaço para um agente federal em seu próximo livro?
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