FINALMENTE!! Acredito que The Blacklist foi uma das estreias mais aguardadas dessa Fall. Vi muita gente comentar que queria assistir. Eu particularmente estava bem ansiosa, primeiro porque me interessei pelo tema e segundo porque seria minha primeira review aqui no blog, e espero que vocês gostem!
Primeiramente eu gostaria de começar falando que, por mais que tenha assistido um monte de promos e lido sinopses e tudo o mais, fiquei bem surpreendida com o Raymond. Já sabia que ele seria um criminoso procurado pela polícia há anos e que ele se entregaria de mão beijada. Também deu pra notar que ele seria um personagem um tanto ácido. Me surpreendi pois eu esperava bem menos dele, sério. Eu já gosto muito dele, cara, gosto de qualquer personagem inteligente e não podemos negar que ele tem inteligência de sobra. O cara ta preso e tem vários contatos, vários manejos. Só enfatiza a ideia de que a inteligência e o conhecimento não mantém ninguém preso, certo? Suas informações dão segurança, direitos e conforto a ele. SAMBA!
Deu pra perceber que ele planejou MUITO bem essa rendição, que conhece muito bem com quem está lidando, os agentes Cooper e Ressler e especialmente a agente Elizabeth Cooper. O que será que Raymond quer com ela? O que será que o fez querer se comunicar apenas com ela? Eu fiquei com uma pulga enorme atrás da orelha, quase um carrapato, tem muito coelho nesse mato aí. Ele deixou bem claro pra ela que a conhece e que sabe muito mais do que ela imagina. Desde a infância dela, onde ela morava, a questão dela querer um filho, o marido. Eu posso estar incrivelmente errada, pois vimos apenas um episódio, mas acho que ele está diretamente ligado a ela, talvez até em questão de laço sanguíneo? Não sei. Mas tô MUITO curiosa e quero muito ver esse desenrolar.
Quanto ao caso desse episódio. Achei tudo muito bem montado e filmado, principalmente a cena do sequestro da garotinha. Eu levei um susto monstruoso na hora que o caminhão atingiu o carro, SOCORRO. Fiquei com o coração apertado nas cenas da Keen com a menina, mostrou que ela sabe lidar muito bem com crianças e que vai ser uma mãe maravilhosa, o que ela tanto quer. Anda falando sobre a questão dela ser muito família, foi super tensa a cena em que ela chega em casa e da de cara com duas informações totalmente reversas: primeiro descobre que vai conseguir adotar uma criança e que será uma menina e logo em seguida se dá de cara com o marido espancado e amarrado em uma cadeira, com o cara que ela deveria ter prendido bem na cozinha dela ameaçando o marido, só porque ela estava fazendo seu trabalho ao tentar salvar a garotinha! Logo ela que prometeu ao marido não deixar que o trabalho interferisse na família deles. TENSO. E isso nos leva a outra cena boa, a dela peitando o Raymond, o acusando de ser responsável pelo marido estar machucado em um hospital, correndo risco de vida. Mas tudo fica ainda melhor quando ela enfia uma caneta bem na artéria carótida dele! HÁ lek lek. Ok, achei um pouco mal feito (principalmente ele fugindo do hospital depois, e a forma como ele fugiu).
Outro ponto tenso do episódio foi a ideia de um criminoso usar uma garotinha pra carregar uma bomba, na intenção da bomba explodir e matar outras centenas de crianças. A gente cansa de ver isso em vários filmes e séries, e eu sempre vou achar um assunto bem polêmico de se abordar. Mas felizmente a criança foi salva por um cara totalmente louco, diga-se de passagem! Zamani foi morto e tudo acabou-se feliz. Só que não. Quando a polícia acha que está tudo lindo e maravilhoso, Raymond samba na cara da sociedade dizendo a eles que tem uma lista, A LISTA NEGRA, com vários nomes de criminosos procurados pela polícia e por ele, e que ele também pode ajudar a capturá-los. E como se não bastasse isso, também ficamos com a informação de que o marido de Keen é um mentiroso, já que ela descobre vários passaportes falsos do cara que estavam super bem escondidos na casa deles, ah, um monte de grana e uma arma também. Tchau pro bom moço.
Gostei muito desse primeiro episódio e acho que a série pode ter um futuro pois tem muito pano pra manga, é apenas questão de saber construir uma história sem muita enrolação e que ao mesmo tempo nos deixe sempre com um gosto de quero mais, que foi o que senti no final. O Raymond é o tipo de personagem que a maioria dos telespectadores sempre gostou. Keen parece ser forte e esperta, com atitudes nem sempre esperadas, que deixa uma pequena curiosidade no ar, sobre o que vem a seguir.
Então, e AGORA? Agora senta e espera o próximo episódio!
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