Graceland aprofunda as questões as quais se propôs no episódio anterior, quando colocou Paul como Odin. Confesso que tal opção de roteiro ainda me deixa temerosa e, bem da verdade, ainda há a possibilidade de tudo isso não passar de um truque dos roteiristas que, a certo momento da temporada, podem revelar alguma outra verdade sobre Paul Briggs. Mas, por enquanto, a possibilidade de um espião dentro da mansão está bem trabalhada e explorada, causando tensão em quase todo o episódio, ou pelo menos nas sequências abarcadas por esse arco.
Destaque especial à uma das sequências finais, com Briggs fazendo jogo duplo e tendo que inclusive deixar Mike inconsciente para poder segurar sua identidade de Odin à salvo dos companheiros de Graceland. O que nos faz perguntar quais as estratégias de Paul e até onde ele está disposto a ir para realizá-las? Afinal, ele é tão dedicado a isso. Realmente estou interessada nas explicações que precisam ganhar a luz do conhecimento dos espectadores.
E mais uma vez não posso deixar de falar de Daniel Sunjata e sua personificação de Paul Briggs. Tudo está na face. Sabemos exatamente o que ele está pensando apenas pelas expressões. A sequência em que ele quase é pego na casa do informante por Charlie e e Johnny foi um exemplo de como uma atuação pode dizer muito sem necessariamente ter as palavras.
Gostei do passo que a amizade de Johnny e Jake deu nesse episódio, mostrando aquele que é o coração e a cabeça do grupo. Dois personagens que crescem e inspiram.
Novamente a storyline de Abby e Mike pareceu solta no episódio, não se ligando a mais nada, e ainda destacando uma característica desagradável no protagonista, quebrando regras que podem prejudicar o grupo.
Enfim, com alguns poucos problemas e muito o que se destacar, Graceland consegue desenhar um excelente andamento em sua temporada de estreia, ousando e marcando seu espaço. Esperamos que isso solidifique a qualidade da série.
E você, gostou do episódio? E de Briggs despontando como vilão? Comente!
Postar um comentário Blogger Facebook