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Unknown Unknown Author
Title: [REVIEW] SKINS - S07E01: FIRE (1)
Author: Unknown
Rating 5 of 5 Des:
Skins amadureceu. Mas não significa que tenha mudado. A cidade mudou. A princípio, podemos até achar que Effy cresceu, aprendeu e até lar...
Skins amadureceu. Mas não significa que tenha mudado. A cidade mudou. A princípio, podemos até achar que Effy cresceu, aprendeu e até largou alguns hábitos. Mas Effy não muda, ela continua sendo... Effy. 

Apesar de estar trabalhando, morar sozinha e aparentar ser mais adulta e responsável do que sua colega de apartamento, Naomi, não se engane. As drogas mudaram, não é mais maconha ou pílulas. É o trabalho. As bebidas mudaram, não é mais tequila ou vodka. É vinho. As companhias mudaram. Não são mais garotos e garotas da escola, são investidores, colegas de trabalho. Os amores continuam complicados, mas agora não há mais um triângulo amoroso equilibrado, em que dois caras tinham as mesmas chances. Um é um nerd ingênuo e doce; o outro, o chefe dela, charmoso, impiedoso, que sabe o que quer e vai atrás. 

Skins Fire, assim como o nome, mostra exatamente isso: as coisas mudaram, mas apenas de intensidade. Quando se assiste o episódio, percebe-se um ar de tensão, um aumento do perigo. Não é um perigo inconsequente da adolescência, com confusões sem motivo e entrar de penetra em festas de gângsters. É lidar com dinheiro, dinheiro grande, pessoas ambiciosas, e aquele clima de que dinheiro e sexo só servem para se subir na vida. E Effy não dorme. Ela é viciada no trabalho e, à noite, foge de casa para ir a clubes. Não para encher a cara de bebida e drogas, mas para dançar. Talvez seja assim que ela relaxe. Ao invés de dormir e sonhar com o que não quer sonhar.

Naomi, no entanto, ainda está com Emily. Apesar da relação à distância, elas estão, pelo menos neste episódio, se dando relativamente bem. Vemos uma Naomi não tão ativista e decidida quanto nas outras temporadas, apenas um pouco perdida. Ainda no mundo das festas e dos amigos barulhentos, ela tenta entrar no ramo das comédias stand-up, e não percebemos que tudo isso é só um disfarce que ela usa até a hora de ter que lidar com um medo real: uma doença.

A interpretação de Kaya Scodelario continua sutil, mas percebemos que, junto com Effy, ela amadureceu. Ela sabe quem é sua personagem e sabe exatamente o quanto mostrar para a câmera. Não é só aquele ar de mistério que Effy carregava no começo, mas um ar avaliador. Como quem tem consciência do efeito que causa nas pessoas. Essa é Effy, mas o que ela não aprendeu é como usar esse poder. Ela usa pro que ela acha mais seguro para ela: pro perigo, pro desafio da situação. Já Lily Loveless continua sendo a mesma Naomi de sempre mas, nesse primeiro episódio, ela ainda não parece estar à vontade na pele dessa nova Naomi insegura e com medo. Quem sabe com Emily Fitch em cena, haja um equilíbrio.

Conclusão desse episódio: foi muito bom, diferente de temporadas anteriores de Skins, e só de saber que há apenas mais um episódio de Fire nos faz perguntar o porquê de não haver uma temporada apenas com esse plot, pois há tanto para se mostrar...





E vocês, o que acharam dessa estreia de Skins? Comentem pra gente!! Aproveitem, assistam abaixo o trailer do segundo episódio e até semana que vem!


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