Filhos: uma questão que recebe diferentes tonalidades ao longo da vida. A Joy, por exemplo, foi mãe muito cedo e resolveu pela adoção. Elka nunca pensou na possibilidade. Victoria contratou diversas babás para fazer o serviço e Melanie optou pela tradicional família, com casamento e dedicação exclusiva aos filhos.
A questão foi muito bem
abordada e tivemos um episódio mais emocionante do que propriamente engraçado.
Afinal, seria possível ter filhos na idade em que nossas protagonistas se
encontram?
Enquanto Alec se
imaginava um pai maravilhoso (ou "O Melhor Pai de Cleveland"),
Melanie só conseguia ver o lado negativo de tudo. Realmente, ter um filho exige
muita energia e eu tinha minhas dúvidas se ela conseguiria fazê-lo novamente.
Mas cheguei a ficar emocionada com a conversa final, em que ela percebe que se
encontra na fase de ter netos e não quer privar Alec da felicidade de um dia
ter os seus. Foi linda a ligação para a filha, uma forma de se confortar com a
maternidade e com o momento em que se encontra na vida.
O plot de Melanie e Alec
foi o centro do episódio, a ponto inclusive de ofuscar os demais personagens.
Sinceramente, que criança sonha em ter um Teatro Artístico de Marionetes do
Século XVIII? Tive que concordar com a Elka nesse ponto, marionetes são muito
assustadoras e bizarras.
Como resultado do
episódio tivemos o término de Alec e Melanie (algo que eu já vinha suspeitando
já que a série foi renovada) e a conclusão de que a Elka se safou de uma boa ao
não ter filhos. Foi um bom episódio, que desenvolveu bem a trama. Agora é
esperar pelo próximo!
Melhores momentos:
"-O que você sempre
sonhou em ter quando era uma criança crescendo na Polônia?
-Comida."
"-Odeio loja de
ferramentas.
-Eu também. Só tem coisas
que você precisa, nunca o que você realmente quer."
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