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Marcia Dantas Marcia Dantas Author
Title: [REVIEW] GRACELAND - S01E06: HAIR OF THE DOG
Author: Marcia Dantas
Rating 5 of 5 Des:
Um episódio que nos entregou a imperfeição de um de seus melhores personagens e, por isso, conseguiu comover e provavelmente prender quem...
Um episódio que nos entregou a imperfeição de um de seus melhores personagens e, por isso, conseguiu comover e provavelmente prender quem adentrou os limites de Graceland
Não é a primeira vez que destaco que, meus motivos para render meu amor eterno à USA Network é a excelência dos personagens que desfilam em suas séries. Para quem não está ligando os pontos, dou alguns exemplos: Covert Affairs, Suits, White Collar, Burn Notice, In Plan Sight, Psych. Todas essas são séries cuja marca é o quão apaixonantes e bem desenvolvidos seus personagens são. Aliás, esse foi um dos motivos pelos quais me arrisquei com Graceland - além da presença de Aaron Tveit, o Enjolras de Les Miserables. E em Hair of the Dog vi minha principal motivação ser reafirmada, inclusive apagando um pouco os baixos de uns episódios atrás. A série se consolida aos poucos, e tem tudo para ser uma das grandes estreias dessa summer season
E todo o meu entusiasmo se resume em um nome: Paul Briggs.
Discussão entre Paul e Mike.
Desde o episódio piloto achei Paul o melhor personagem da série. Sim, muito embora tenha começado a assistir por causa de Aaron, não é seu Mike que me entusiasma, e sim o impecável Paul entregue por Daniel Sunjata. À primeira vista ele parecia o cara seguro de si, protetor de Graceland e capaz de cometer até o condenável - como nesse episódio, quando ele fez Charlie consumir uma pequena dose de heroína para estar pronta para o depoimento sobre Whistler - para proteger aqueles que dividem as dificuldades do trabalho sob disfarce. Mas algo no olhar melancólico que poucas vezes ele demonstra dizia que havia algo por trás disso. 

Paul confessa seu vício.
Nesse episódio tivemos nossa resposta: ele é um viciado em recuperação. Foi uma sequência simples, no fim do episódio.onde Mike o seguiu até o grupo de apoio e acompanhou a admissão do companheiro. O rosto de Paul ao perceber que Mike estava ali passou toda a emoção necessária. Mais uma vez, parabéns ao trabalho feito por Daniel, que demonstra que sua beleza não foi o único parâmetro da escolha para o papel. 
Tal fator explica muitas coisas, como o sumiço que originou sua investigação, a preocupação com Charlie no episódio anterior e seu empenho no combate às drogas. 
Mas, para que eu não me torne um samba de uma nota só, tenho que dizer que esse não foi o único mérito do episódio. 
Hair of the Dog optou por trabalhar com duas storylines: a de Bello e a de Charlie. Elas encontraram um ponto de cruzamento, que foi Johnny. Ele tanto ajudou Charlie no depoimento para os superiores como se infiltrou na operação Bello, sendo um outro destaque muito bem vindo para o episódio. Aliás, Johnny tem crescido. 
Ao contrário do que comentei em outras reviews, Hair of the Dog soube administrar muito bem as duas storylines. Só o que sobrou foi novamente a namorada de Mike, que ainda não tem uma função prática na série. O resto foi na medida. 
Aliás, Mike tem me irritado um pouco. O ato de bater em Paul, mesmo tendo razão em ficar bravo por não ter sido avisado, foi extremo e mostrou que ele ainda não entendeu o modus operandi de Graceland. Paul toma sim as decisões que acha necessário para proteger, visto o afastamento conveniente de Charlie da casa para que ela não perdesse o distintivo. Espero que, depois desse episódio, ele tome outro posicionamento e confie mais em Paul. 
É isso, gente. Graceland mostra todo o seu potencial e é uma estréia que está valendo a pena, E você, o que achou?

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