Graceland me surpreendeu positivamente dessa vez, em O-Mouth, e digo porquê: conseguiu vender melhor a única personagem que não me convencia na trama, Charlie.
Desde o episódio piloto eu tento entender qual é a dela. Ao mesmo tempo, irritava-me profundamente o fato dela ser uma personagem sem conflitos, quando todos os outros já tiveram um pouco de seu lado negro explorado na trama. Mas em O-Mouth ela finalmente mostrou um pouco do que quer esconder.
Momento de sinceridade entre Paul e Charlie. |
De cara o episódio nos mostrou que Paul e ela já se envolveram sentimentalmente uma vez, e que isso pode não ter acabado. Até o momento, eu tinha a vaga impressão que Paul e Paige tinham essa ligação, mas meu palpite se mostrou errado (a verdade é que Paul tem química com qualquer ser que respira nessa série). De cara não apreciei a storyline, mas admito que a cena em que eles falam os motivos pelos quais gostaram um do outro foi muito bem feita, e espero ansiosamente que seja retomada na série.
Charlie encontra o corpo de Whistler no banheiro de Quinn. |
Outra storyline boa e bem retomada em Graceland foi a de Whistler. Destaquei o laço entre ele e Charlie e que isso tinha mostrado coisas interessantes sobre ela. Agora vimos essa relação mexer no profundo de Charlie, onde ela não conseguiu protegê-lo e se sentiu culpada por sua morte. Isso foi muito bem sacado no roteiro, causando a quebra que vimos na sequência final quando, para não deixar que a operação fosse cancelada (a mesma que acabou causando a morte de Whistler) ela topou drogar-se de verdade para assegurar o disfarce. Quero muito ver as consequências disso.
Muito me satisfez esse episódio, não só por ter melhorado minha ideia sobre Charlie, mas como provando que a série tem crescido e, optando por deixar os seus episódios mais enxutos, melhorando cada vez mais. Vejamos o que a série nos reserva.
E você, o que achou de O-Mouth? Comente e compartilhe suas ideias!
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